Quer Comprar um Pedaço da Amazônia?
Johan Eliasch é milionário, dono de uma das maiores marcas de material esportivo do mundo. É sueco e tem cidadania britânica. Na Inglaterra, foi um dos financiadores do Partido Conservador, de oposição. Mas, em 2007, mudou de lado. Agora, apóia os trabalhistas e é consultor do primeiro-ministro Gordon Brown para assuntos ambientais.
É dono de cerca de 160 mil hectares da floresta amazônica.
Esses 160 mil hectares equivalem a uma área maior do que a cidade de São Paulo, que tem 1.523 quilômetros quadrados.
O projeto de Eliasch tem como principal vertente a criação de santuários ecológicos administrados por particulares. Em 2005, ele próprio adquiriu 160 mil hectares (equivalente a quase 200 mil campos de futebol) no Estado do Amazonas, tirando de cena uma madeireira ilegal.
Gastou cerca de US$ 10 milhões. A transação teve o aval da noiva, a brasileira Ana Paula Junqueira, de 35 anos, que tentou (sem sucesso) duas vezes se eleger deputada federal: em 1994 (pelo PMDB) e em 1998 (pelo PFL).
Filha de fazendeiros, ela é conselheira de Eliasch para assuntos ecológicos.
O empresário diz que uma parte dos US$ 18 bilhões seria drenada para programas governamentais de saúde, educação e infra-estrutura para os 20 milhões de habitantes da região.
Os 5,1 milhões de quilômetros quadrados que compõem a Amazônia são responsáveis pela produção de 20% do oxigênio do planeta. A área também abriga 30% das reservas de água doce potável do mundo. Apesar de sua importância para a humanidade, a região vem sendo devastada por queimadas, pela derrubada indiscriminada de árvores e pela poluição de seus rios.
Em outra ponta encontramos esta declaração.
Das 276 mil organizações não-governamentais que atuam no Brasil, 100 mil estão na Amazônia e muitas atuam com interesses ocultos na região, envolvidas com o tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro e espionagem.
O diagnóstico foi apresentado pelo general Maynard Marques Santa Rosa, secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
De acordo com o general, "o Brasil é o único país do mundo que não opõe restrições à atuação de ONGs, e a base legal para isso é a própria Constituição Federal".
O artigo 5º, inciso XVII, da Constituição declara que é plena a liberdade de associação para fins lícitos e que, com base nessa legislação, as ONGs atuam livremente no Brasil. Na sua avaliação, somente com uma reforma constitucional capaz de restringir essa atuação a situação poderia ser modificada, pois a legislação comum é inócua.
Fonte: http://globovox.globo.com/
Agora veja este vídeo de uma outra Ong e tire suas conclusões.
A Amazônia ainda é nossa? Será?
2 comentários:
Olá, para todos!
Vim agradecer a visita e conhecer o seu cantinho.
Abraços e Boa Noite
Inclusive esqueci de mencionar esse moço no meu artigo. Para você ver como não há estrangeiros na Amazônia e ninguém tem interesse nela.
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